quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Minha Pequena LibÉluLA!!

Ah se eu soubesse disso antes, entenderia os fatos, ou os adiariam... ( meu particular)


É MUITA SEMELHANÇA DE DADOS E FATOS, INTERESSANTE...

terça-feira, 27 de março de 2012

A Libélula

A libélula é um elemental encantado que aparece diante dos nossos olhos, para lembramos que muitas vezes a mudança é necessária.
Que as ilusões tem que ser deixadas para trás, para podermos compreender que a esperança anda de mãos dadas com a vitória e, que para isso basta um pouco de sabedoria e coragem para poder lutar nossa guerras interiores e sair vitoriosos no final.
Que a Libélula dissipe as ilusão que precisão ser dissapadas para que os ventos da mudança aconteça em sua plenitude.


Significado
 Ilusão, Ventos da Mudança, Comunicação com o Mundo Elemental, Esperança e Magia.
Evocada para amadurecer as idéias, clareza mental, autocontrole. Para tornar a vida mais leve, novas perspectivas, mudanças. Conexão com espíritos da natureza, enxergar através da ilusão, ir buscar a nossa própria luz, enxergar as maravilhas da vida, misticismo, para trabalhar cromoterapia.
A libélula, representa o espírito selvagem e livre.  É o poder de luz.
A libélula habita dois reinos: ar e água, e passa a influência de ambos elementos.
Na astrologia americana nativa, ou a astrologias das tribos indígenas, o espírito de libélula significa que você tem que fazer um esforço para expressar suas esperanças, sonhos, necessidades e desejos conscientemente. O espírito de libélula é a essência dos ventos de mudança, as mensagens de sabedoria e esclarecimento, a comunicação do mundo elementar.
Ela representa o medicamento para os seus hábitos que precisam mudar e mutar-se em libélula para se guiar pelas névoas da ilusão rumo a uma transformação positiva.
A energia da Libélula relaciona-se com os sonhos e as ilusões que aceitamos como sendo realidade concreta. A iridescência das asas da Libélula nos desvela cores fascinantes, bastante diversas daquelas que sempre encontramos na vida cotidiana. A energia, a forma e as cores sempre cambiantes da Libélula explodem na mente do observador, evocando um tempo pretérito em que imperava a magia.
A nível psicológico, a Libélula lembra “que você precisa se livrar das ilusões que estão garroteando, limitando suas idéias e empreendimentos.

Xamãnismo
Segundo o xamanismo, a libélula é o Animal do Poder. O poder de cura da Libélula relaciona-se com os sonhos e ilusões que aceitamos como realidade. Avisa que devemos procurar em nós, os hábitos que precisamos mudar para alcançarmos a evolução. Ela nos lembra que devemos dar graças ao alimento que comemos e que sustenta nosso corpo. Devemos procurar demolir as ilusões que nos acorrentam, restringindo nossas ações ou idéias. Lembra-nos principalmente da necessidade de mudança que temos de nos empenhar para conseguirmos alcançar o que pretendemos na nossa vida. Se você sente a necessidade por mudança, então chame a Libélula para o guiar pelas névoas da ilusão para o caminho da transformação. Aplique a arte da ilusão para resolver seus problemas, e lembre-se que as coisas nunca são completamente como elas parecem. Ao se sentir infeliz, é sinal de que você perdeu o seu ponto de referência ao seguir idéias alheias e vive num mundo ilusório. Siga a Libélula em seu interior onde magia ainda está viva, e beba profundamente de seu poder. Esta habilidade sempre está mudando, e lhe dá o conhecimento que você é responsável por tudo que cria em sua vida.
Lembre-se de que as coisas jamais são exatamente aquilo que parecem ser e tente perceber de que forma você pode empregar as artes do ilusionismo para resolver seus problemas.
Deusa:
Ix Chel é a Deusa Lua adorada pelos maias da península do Yucatán. 
A libélula é um de seus animais. Segundo a mitologia, quando ela quase foi morta pelo seu avô por tornar-se amante do Sol, a libélula cantou sobre ela até que se recuperasse. 
Seu lado suave é o de deusa do arco-íris, estando também relacionada às mulheres grávidas, à fertilidade e aos nascimentos. Por isso há imagens onde ela segura uma lebre, pois além deste animal ter relação com a fertilidade em várias culturas, diz-se que ao olhar à lua cheia podemos perceber uma marca em forma de lebre.
Também aparece relacionada à serpente que aparece sempre em sua cabeça nas estatuetas e desenhos meso-americanos. No seu lado sombra, é destruidora, cruel, e rege manifestações destrutivas da natureza como inundações, por exemplo.
É a deusa relacionada à criatividade, à tecelagem, à saúde, à medicina. 
Sua influência é notada nas chuvas, nas marés, no tempo de lua da mulher, nas fases da lua, em nossa intuição, em nossa luz e sombra, na vida e na morte.
Foto: gt_schild
Algumas lendas afirmam que a Libélula foi um dia um Dragão( por esse motivo também é conhecida com o nome de Dragonfly: Dragão voador), com escamas coloridas similares àquelas encontradas nas asas da Libélula. O Dragão era muito sábio e voava pela noite escura, espargindo a luz com seu hálito de fogo. Foi seu hálito de fogo que trouxe para nosso mundo a arte da magia e a ilusão de mudar de forma. Todavia, chegou o dia em que o Dragão sucumbiu à própria ilusão ao deixar-se enganar pelo ardiloso Coiote, que o convenceu a mudar de forma para provar que possuía de fato poderes mágicos. O Dragão aceitou o desafio do Coiote, adquirindo a forma que tem hoje a Libélula, mas, ao aceitar este desafio movido pela vaidade, o Dragão perdeu seus poderes mágicos e não pôde mais retomar à sua forma primordial.
A Libélula expressa a essência dos tempos de mudança, das mensagens de iluminação e sabedoria, e a comunicação com o mundo dos elementais – composto por uma miríade de pequenos espíritos da natureza, presentes nas plantas, na terra, no fogo, na água e no ar.
Fonte da pesquisa: http://busca-interior.blogspot.com/2010/09/o-misterio-da-libelula.html


quarta-feira, 7 de agosto de 2013

sEXta-FeiRa...e a MoQueCa meU rEi?!?!

¨Os negros trazidos para o Brasil foram extraídos da Costa de Mina;
Cabinda; do Reino de Angola; do Novo Redondo; de Benguela; de
Cabo Verde, suas principais atividades produtivas na África são de
agricultura de subsistência: plantando milho, o feijão; o aipim, a
mandioca, a malagueta, o gergelim, o mandubim ( de onde extraem o
azeite)e o gengibre...Eles se sustentam de feijão cozido, o qual é
temperado com sal de pedra, que tem a cor amarelada...temperam esse
mesmo feijão com azeite, chamado de coco...algumas vezes temperam
com outro azeite, chamado dendê, e demais lhe juntam a pimenta
malagueta( MENDES,1793,28\.29).


É o nosso Bom DendÊ, junto ao nosso jeitinho baiano de ser, se tornou o elemento principal das Iguarias baianas, é cor, aroma e Axé! rs, e quando chegar a sexta-feira e a fome pedi uma boa moqueca, não deixem de conhecer a nova sensação de Salvador, um lugar onde a Cultura, Arte e Gastronomia dançam um belo samba... Fica no Rio Vermelho, proximo ao Mercado do Peixe, e para mimmm a MELHOR MOQUECA DE SALVADOR... fui, e fiquei viciada!!



Moqueca Ana Buenoo, essa é a melhorrr!!!


Kawó Kabiesielé!!



Venha ver o Rei descer sobre a Terra!!


Xangô, Shango ou Sòngó


Talvez estejamos diante do Orixá mais cultuado e respeitado no Brasil. Isso porque foi ele o primeiro deus iorubano, por assim dizer, que pisou em terras brasileiras. É, portanto, o principal tronco dos candomblés do Brasil.
Xangô é o rei das pedreiras, Senhor dos coriscos e do trovão, Pai de justiça e o Orixá da política. Guerreiro, bravo e conquistador, Xangô também é conhecido como o Orixá mais vaidoso, entre os deuses masculinos africanos. É monarca por natureza e chamado pelo termo Oba, que significa rei. E é o Orixá que reina em Oyó, na Nigéria, antiga capital política daquele país.
No dia a dia encontramos Xangô nos fóruns, delegacias, ministérios políticos. Encontramos Xangô nas lideranças de sindicatos, associações, movimentos políticos, nos partidos políticos, nas campanhas políticas, enfim, em tudo que gera habilidade no trato das relações humanas ou nos governos, de um modo geral.
Xangô é a ideologia, a decisão, a vontade, a iniciativa. Xangô é a rigidez, a organização, o trabalho, a discussão pela melhora, o progresso cultural e social, a voz do povo, o levante, a vontade de vencer.
Xangô é a capacidade de organizar e pôr em prática os projetos de diferentes áreas, é a reunião de pessoas, para discutirem pontos e estratégias de trabalho. Xangô também é o sentido de realeza, a atitude imperial, monárquica. É o espírito nobre das pessoas, o chamado "sangue azul", o poder de liderança.
Ele está presente nos trabalhos de jornalistas, escritores, advogados, juízes, promotores, delegados, investigadores, deputados, senadores, vereadores, sindicalistas, líderes comunitários, administradores, etc. É o líder, o monarca, o reformador.
Xangô também é representado pela pedreira. É a pedra – seja ela qual for – a rocha, o fogo interior da terra. É a lava do vulcão e é o próprio vulcão. Está presente em todos os lugares rochosos e arenosos e também muito ligado ao calor do sol. É o justiceiro da Natureza, aquele que manda castigar e que também castiga.
Xangô está presente em muitos momentos importantes de nossas vidas, como, por exemplo: na assinatura de contratos e distratos, nos telegramas, nas leis e decretos, na confecção de códigos, livros, almanaques, dicionários, nas decisões judiciais, na voz da prisão, na autoridade do professor, do policial, do juiz, do pai ou da mãe, tio, avô, irmão mais velho ou responsável. Xangô é a atitude digna, a fortaleza, a decisão final.
Saudamos Xangô no ribombar dos trovões, pois ali está sua voz. Sentimos sua presença nos raios e nos grandes incêndios, situações que, por sinal, são também regidas por Iansã.
Xangô rege a bravura, o senso justo e todo elemento rochoso do mundo.
Mitologia
Filho de Bayani e marido de Iansã, Obá e Oxum, Xangô nasceu para reinar, para ser monarca e, como Ogum, para conquistar e solidificar, cada vez mais, sua condição de rei.
Uma das lendas que mostra bem o senso de justiça de Xangô, é aquela conta a história de uma conquista, feita pelo deus do trovão.Xangô, acompanhado de numeroso exército, viu-se frente à frente com o exército inimigo. Seus opositores tinham ordens de não fazer prisioneiros, destruir o inimigo, desde o mais simples guerreiro até os ministros e o próprio Xangô. E, ao longo da guerra, foi exatamente o que aconteceu. Aqueles que caíam prisioneiros dos exércitos inimigos de Xangô eram executados sumariamente, sem dó ou piedade, sendo os corpos mutilados devolvidos para que Xangô visse o suposto poder de seu inimigo.
Batalhas foram travadas nas matas, nas encostas dos morros, nos descampados. Xangô perdeu muitos homens, sofreu grandes baixas, pois seus inimigos eram impiedosos e bárbaros.
Do alto da pedreira, Xangô meditava, elaborava planos para derrotar seu inimigo, quando viu corpos de seus fiéis guerreiros serem jogados ao pé da montanha, mutilados, com os olhos arrancados e alguns com a cabeça decepada.
Isto provocou a ira de Xangô que, num movimento rápido e forte chocou seu machado contra pedra, provocando faíscas tão fortes que pareciam coriscos. E quanto mais forte batia mais os coriscos ganhavam força e atingiam seu inimigo.
Tantas foram as vezes que Xangô bateu seu machado na rocha, tantos foram os inimigos vencidos. Xangô triunfara, saíra vencedor. A força de seu machado de emudeceu e acovardou inimigo.
Com os inimigos aprisionados, os ministros de Xangô clamaram por justiça, pedindo a destruição total dos opositores. Um deles lembrou Xangô:
- Vamos liquidá-los a todos. Eles foram impiedosos com nossos guerreiros!
- Não! – enfatizou Xangô – meu ódio não pode ultrapassar os limites da justiça! Os guerreiros cumpriam ordens, foram fiéis aos seus superiores e não merecem ser destruídos. Mas, os líderes sim, estes sofrerão a ira de Xangô.
E, levantando seu machado em direção ao céu, Xangô gerou uma seqüência de raios, destruindo os chefes inimigos e liberando os guerreiros, que logo passaram a servi-lo com lealdade e fidelidade.
Assim, Xangô mostrou que a justiça está acima de tudo e que, sem ela, nenhuma conquista vale a pena, e o respeito pelo rei é mais importantes que o medo.
Esse é Xangô que, apesar de ser grande guerreiro, justo e conquistador, detesta a doença, a morte e aquilo que já morreu. Xangô é avesso a eguns (espíritos desencarnados). Admite-se que ele é numa espécie de ímã de eguns, daí sua aversão a eles.
Xangô costuma entregar a cabeça de seus filhos a Obaluaê e Omulu sete meses antes da morte destes, tal grau de aversão que tem por doenças e coisas mortas.

O elemento fundamental de Xangô é o fogo.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

ChiMiChurrI...

Ontem fui a uma pizzaria no Rio Vermelho, Cheiro de Pizza, um local de tradição no bairro, como sempre atendimento excelente e comida deliciosa, um lugar que eu recomendo. Entre tantas conversas, um amigo lembrou-me do molho ChimiChurri , há tempos que não ouvia mais falar nele, recordo-me do ínicio da faculdade que esse molho era bastante lembrando devido a sua pronuncia, resolvi então pesquisar e compartilhar um pouco dessa DeLiCiA... 


O chimichurri é um molho à base de salsinhaalhocebolatomilhooréganopimenta vermelha moida, pimentãolouropimenta do reino negra, mostarda em pó, salsãovinagre e azeite de oliva para preparar churrasco ou acompanhar outras comidas.
O molho é tradicional na Argentina e no Uruguai, usado principalmente para fazer churrascos. Pode ser usado tanto para deixar a carne de molho antes de fazer o churrasco (marinada), como para molhar a carne enquanto esta sendo assada, ou mesmo para temperar depois de pronta.
Sobre seus ingredientes, pode haver muitas variações, desde acrescentar ou substituir a salsinha por coentro, acrescentar orégano ou mesmo alfavaca ou manjericão, até acrescentar ou substituir o vinagre por suco de limão. É comum acrescentar alguma pimenta. A mais usual é a pimenta calabresa ou outra semelhante, mas pode ser páprica picante ou mesmo pimenta do reino.
Quando se usa para temperar a carne antes de assar (marinada), recomenda-se não deixar a carne mais de duas horas, caso contrário o sabor do molho se sobrepõe ao sabor da carne.
A origem do nome é controversa e nas várias versões prevalece a tradição oral, de difícil verificação. Alguns indicam sua origem em imigrantes ingleses ou prisioneiros decorrentes da invasão inglesa que deram início ao nome, dizendo "give me the curry" (dá-me o molho) ou adicionando o "tche" :"tche my curry" (tche meu molho). Cita-se ainda um comerciante inglês ou irlandea Jimmy Curry ou James C. ¡Hurra, inventou o molho, seu nome deu origem à palavra. Outra possibilidade é a versão que dá sua origem na palavra basca tximitxurri, que significa mistura.
1. Tempere a salada -  Por se um molho frio, pode ser usado como tempero. Regula o sal e a pimenta para não ficar forte demais

2. Dê mais sabor aos marinados -
  Não são só as carnes vermelhas que casam bem com chimichurri. Utilize-o para marinar frango e peixe. Complemente com limão
3. Inove o frango com batatas -  Antes de levar ao forno, envolva o frango com uma mistura do tempero com iogurte natural. Acredite, você vai se surpreender!
4. Crie um molho -  Ideal para o verão, a salada mediterrânea preparada com pão picado, tomate cereja, cebola, rúcula e mozarela de búfala ganha um toque especial quando temperada com chimichurri e azeite.
5. Incremente o peixe – Três vezes mais magro que o salmão, o Saint Peter fica ótimo se for feito ao forno com legume e o condimento.
6. Prepare conservas -  Use-o para inovar as batatinhas. Em vez de misturá-las com salsinha, adicione o tempero.
7. Adicione aos legumes -  Se quiser uma opção mais saudável, cozinhe as hortaliças no vapor e tempere-as com chimichurri e sal a gosto para ter um prato diferente.
8. Use no omelete – Substitua o orégano e a pimenta calabresa pelo condimento. Adicione champignon e sirva com uma salada bem colorida.
9. Sirva como aperitivo -  De gosto suave, combina muito bem com torradinhas e é uma ótima pedida para oferecer às visitas.

Receita de chimichurri

No Brasil, a versão mais fácil de ser encontrada é a desidratada, composta por salsinha, alho, pimenta vermelha, cebola, tomilho, orégano, pimentão, salsão, louro e pimenta-do-reino preta. Para fazer o molho, acrescente a cada 60 g de chimichurri, 500 ml de azeite extravirgem e 250 ml de vinagre de vinho branco. Vede bem o pote e deixe descansar por dosi dias para acentuar o sabor. Cada colher (sopa) do condimento tradicional da Argentina contém 75 calorias.

Grandes aliados da saúde

Alho:  fonte de vitaminas A, B2, C, rico em ferro e sais minerais, antioxidante, tem ação anti-inflamatória e fortalece o sistema imunológico

Azeite de oliva:
 retarda o envelhecimento da pele por ser um bom antioxidante, melhora o funcionamento do pãncreas e do estômago, facilita a digestão e previne doenças cardiovasculares

Cebola: 
fonte de sais minerai e vitaminas, possui ação anti-inflamatória, ajuda a reduzir os níveis de colesterol e melhora o funcionamento do intestino

Louro: 
facilita a digestão e é um ótimo adjuvante em casos de gripe, bronquite e outros problemas do aparelho respiratórios

Orégano: 
estimula as funções gástricas e biliares, melhora a digestão e combate a prisão de ventre

Pimenta vermelha: 
combate a enxaquecam, estimula o processo de cicatrização do organismo e inibe o surgimento de diversos tipos de câncer
 *Fontes: Nutricionistas Fernanda Granja e Natália Dourado da E3 Nutrição
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Chimichurri

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

LiNdO!! *-*


a SeXtA e O AzEiTe...

Os especialistas em religião  afirmam que, quando há encontro entre  duas crenças, há  contribuição mútua. O almoço da Sexta-feira da Paixão na Bahia é uma amostra dessa afirmação. No encontro entre o catolicismo e as religiões afro-brasileiras, o costume de comer peixe vem da primeira. Já o azeite de dendê, tão usado no  candomblé, monopolizou praticamente todo o cardápio.
Diferentemente do que costuma ser chamado de  “sincretismo”, o termo associação religiosa é muito mais rico e abrangente para explicar essa interação culinária. Isso porque ele demonstra não uma substituição de uma fé pela outra, mas uma ressignificação a partir da convivência em comum.
“É muito claro para o povo de santo que quem está sendo celebrado na Sexta-feira Santa não é Oxalá. Por isso o azeite de dendê está tão presente. É o princípio do  igbó”, explica o historiador, professor universitário e religioso do candomblé Jaime Sodré. 
O termo igbó, em várias culturas africanas de língua iorubá, que são originárias de onde hoje está a Nigéria, pode ser traduzido como “visitante” ou “estrangeiro”. Ou seja, para esses povos não havia problemas em reverenciar um deus de fora.
Visitante - Salvador foi um porto em que etnias de língua iorubá chegaram em grande número. Uma das mais conhecidas e presentes tradições do candomblé, a ketu ou nagô, é originária dessa cultura. O uso do dendê, típico entre esses  povos, encontrou-se com o costume católico de comer peixe nesse período. 
“O peixe é um símbolo cristão que tem muita força simbólica”, explica o doutor em antropologia, professor da Ufba e religioso do candomblé  Vilson Caetano. A força simbólica do peixe para os cristãos vem das letras com que é escrito em grego: IXTIS. Elas indicam  Jesus Cristo, Deus, Filho, Salvador. 
“A partir do hábito católico de comer peixe na Sexta-feira da Paixão, o africano do litoral acabou acrescentando um dos seus ingredientes próprios: o dendê”, acrescenta Caetano.
Um dado interessante é que nesse hábito não  há a tentativa de misturar rituais religiosos. Mesmo porque há o entendimento de que Oxalá não está presente não só devido ao azeite de dendê, mas também  por ser uma data que lembra a morte.
Separação - “Para as religiões de matriz africana, há uma clara separação  entre as divindades que são energia, os orixás, inquices e voduns, e os eguns, que são provenientes de pessoas que já passaram pela terra e que têm um culto muito específico”, acrescenta Jaime Sodré.
Vilson Caetano salienta que a morte é um dos temas mais significativos e importantes no universo afrorreligioso. “O entendimento é de que a morte é a vida que se prolonga de outra forma. Portanto, é inegável que o universo simbólico católico foi ressignificado pela visão das religiões de matriz africana’, diz o antropólogo.
Ele conta, inclusive, que sua reflexão sobre esse toque africano na data foi ortalecida ao ouvir uma ialorixá chamar a Sexta-feira Santa de “maior”. “Inclusive essa era uma expressão muito em uso pelos mais velhos e que, hoje,  já não é tão constante. Mas isso significa, a meu ver, que existe a questão do respeito pela fé do outro. Há também uma canção do culto de caboclo que diz: o dia maior da aldeia/ é o dia da Sexta-feira”, acrescenta o antropólogo.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

OMoLu ou ObaLuAÊ???

Omolu / Obaluaiyé é o rei da terra. A sua vestimenta é feita de ìko; uma fibra de ráfia extraída do Igí-Ògòrò, a “palha da costa”, elemento de grande significado ritualístico, principalmente em ritos ligados à morte e o sobrenatural, sua presença indica que algo deve ficar oculto. Compostos de duas partes o “Filá” e o “Azé”, a primeira parte, a de cima que cobre a cabeça é uma espécie de capuz trançado de palha da costa, acrescido de palhas em toda sua volta, que passam da cintura, o Azé, seu asó-ìko (roupa de palha) é uma saia de palha da costa que vai até os pés em alguns casos, em outros, acima dos joelhos, por baixo desta saia vai um Xokotô, espécie de calça, também chamado “cauçulú”, em que oculta o mistério da morte e do renascimento. Nesta vestimenta acompanha algumas cabaças penduradas, onde supostamente carrega seus remédios. Ao vestir-se com ìko e cauris, revela sua importância e ligação com a morte.
Sua festa anual é o Olubajé. Tido como filho de Nanã no Brasil, a sua origem, forma, nome e culto em África é bastante variado, de acordo com a região, essa variação de nomes é em conformidade com a região, Obaluaiyé ou Xapanã em Tapá (Nupê) chegando ao território Mahi ao norte do Daomé; Sapata é a sua versão Fon, trazida pelos Nagôs.
Em alguns lugares se misturam, em outros são deuses distintos, confundidos até com Nanã Buruku; Omolu em keto e Abeokutá. O seu parentesco com Oxumaré e Iroko é observado em Keto (vindo de Aisê segundo uns e Adja Popo segundo outros), onde se pode ver uma lança (oko Omolu) cravada na terra, esculpida em madeira onde figuram esses três personagens mencionados, também em Fita próximo de Pahougnan, território Mahi, onde o rei Oba Sereju, recebera o fetiche Moru, três fetiches ao mesmo tempo Moru (Omolu), Dan (Oxumaré) e Loko (Iroko).
QUALIDADES
Akavan: Tem ligação com Oyá, veste estampado.
Azonsu /  Ajunsu: Tem fundamentos com  Oxumaré, Oxun e Oxalá. Carrega lança e veste branco.
Azoani: É jovem, veste vermelho, palha vermelha Tem caminhos com Iroko, Oxumaré, Iemanjá e Oyá.
Arawe / Jagun: Tem fundamento com Oyá e Oxalá.
Ajoji / Jagun: Tem fundamentos com Ogun e Oxagian.
Avimaje  Tem fundamento com Nana e Ossain e Odé.
Ajoji / Segí/Jagun: Tem ligação com Yemanjá e Oxumare / Nanã.
Afomam: Veste a estopa e carrega duas bolsas de onde tira as doenças. Veste de amarelo e preto. Todas as plantas trepadeiras pertencem-lhe. Tem caminhos com Oxumaré, Ogun de quem é companheiro, dança cavando a terra com Intoto para depositar os corpos que lhe pertencem.
Agbagba Jagun: tem fundamento com Oyá.
Itubé Jagun: É jovem e guerreiro; leva na mão uma lança chamada okó; Tem caminhos com Ogunjá, Oxaguian, Ayrá, Exu e Oxalufan. Não come feijão preto e é o único que come Igbin (Caracol).
Ìpòpò: Tem forte fundamento com Nanã, usa biokô.
Tetu / Etetu Jagun: É jovem e guerreiro. Come com Ogum e Oyá. Veste de branco, usa biokô:
Agòrò: veste branco, usa biokô com franjas de palha
Itetù Jagun: ligado a Yemnjá e Oxalá
Dizem que são 14 qualidades ou caminhos de Obaluaiye/Omolú/Jagun/Sakpata. Teremos ainda vários nomes, títulos e qualidades parecidas: Ajágùsí, Topodún, Janbèlé, Parú, Polibojí, Akarejebé, Aruajé, Ahoye, Olutapá, Sapatá Ainon, WariWarún, etc.
omolu_carybe
Carybe



   Fonte: http://ocandomble.files.wordpress.com/2008/11/omolu_carybe.jpg